6.7.11

A soberania de Deus

O culto de hoje teve a participação do Missionário da APEC André Mendes, que nos falou sobre a soberania de Deus, como vem escrito no livro de Jonas.

Jonas 1:6
6 E o mestre do navio chegou-se a ele e disse-lhe: Que tens, dormente? Levanta-te, invoca o teu Deus; talvez assim Deus se lembre de nós para que não pereçamos.  

Publicamos um pequeno estudo sobre o assunto:

A Soberania de Deus no Livro de Jonas
Como um exemplo da soberania de Deus no livro de Jonas vemos como Deus empregou a sua criação para cumprir o seu plano divino. No capítulo 1 vemos como Deus controlou os elementos do tempo para trazer o seu propósito desejado, para chamar a atenção de Jonas. O versículo 4 diz, “Mas o Senhor lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava a ponto de se despedaçar.” Aqui o vento é atribuído diretamente a Deus. Enquanto é verdade que Deus colocou certas seqüências do tempo em movimento desde o início, aqui temos um exemplo da sua intervenção divina. Testemunhamos as variações da velocidade do vento no dia a dia devido a um processo físico que inclui a rotação da terra, a inclinação da terra e áreas de alta e baixa pressão, mas aqui no livro de Jonas o vento é atribuído diretamente a Deus. Os versículos seguintes acrescentam que o mar ficou cada vez mais tempestuoso (vs. 11,13), e finalmente cessou totalmente depois que os colegas de barco de Jonas o lançaram no mar conforme ele mandou (v. 15). Até mesmo os homens do navio atribuíram este evento à soberania de Deus. Eles disseram, “tu, Senhor, fizeste como te aprouve” (v. 15). Se o julgamento deles do evento era por superstição, ou não, não importa. A palavra de Deus atribui o vento no capítulo 4 à soberania de Deus: “Em nascendo o sol, Deus mandou um vento calmoso oriental; o sol bateu na cabeça de Jonas....” (4:8).

O vento e as ondas obedeceram a Deus, mas Jonas não obedeceu. Ao exercer o seu livre arbítrio, primeiro ele se recusou a ir a Nínive como Deus havia mandado. Como resultado desta desobediência, Deus deu uma oportunidade para Jonas se arrepender. Depois de ser lançado ao mar pelos colegas do navio, ele foi engolido por uma criatura do mar. O versículo 17 do capítulo 1 diz que a criatura que o engoliu foi preparada por Deus. Tem-se preocupado muito no decorrer dos anos em relação à identidade desta criatura. Alguns acham que era um peixe e outros que era uma baleia. Enquanto podemos especular quanto à natureza desta criatura, não podemos negar o fato indiscutível de que era uma criatura “preparada” por um Deus soberano. Era uma criatura que pôde cumprir a vontade soberana do Criador. Tinha a capacidade de engolir Jonas inteiro. Se Deus usou uma criatura que ele já havia criado ou se ele criou uma especialmente para esta tarefa não é importante. O que importa é que a criação material não pode recusar a vontade de Deus. Deus é o que a fez de acordo com a sua vontade desde o início. A criatura não podia dizer “Eu não irei. Não engolirei a Jonas.”

Da mesma maneira, no capítulo quatro, Deus preparou uma planta e um verme para fazer a sua vontade. “Então, fez o Senhor Deus nascer uma planta, que subiu por cima de Jonas, para que fizesse sombra sobre a sua cabeça....Mas Deus, no dia seguinte, ao subir da alva, enviou um verme, o qual feriu a planta, e esta se secou” (vs. 6-7). O ponto que precisamos compreender é que tudo obedeceu a Deus. O vento obedeceu, a criatura do mar obedeceu, a planta obedeceu e o verme obedeceu. Tudo obedeceu a Deus perfeitamente, menos Jonas. Toda a criação de Deus o obedece perfeitamente, exceto o homem. Deus deu a Jonas uma escolha e Deus nos dá uma escolha. Escolhemos fazer a vontade de Deus ou resistir e correr dele. Deus não abandona a sua soberania neste assunto. Foi a sua vontade soberana que o homen exercesse o livre arbítrio.

Citação de: estudosdabiblia.net

Para completar o culto, o nosso Pastor José Manuel Santos falou-nos sobre os ensinamentos de Jesus, e de como podemos tornar-nos verdadeiros discípulos da sua palavra.

Marcos 8:34
34 E, chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. 

Publicamos mais um pequeno estudo, desta vez sobre o livro de Marcos:

Jesus Ensina sobre a Cruz do Discípulo Verdadeiro (8:34-9:1)
- Jesus ensinou que era necessário que os seus seguidores tomassem suas próprias cruzes para segui-lo (8:34-37). As perguntas que ele fez neste trecho dão ênfase à importância de sacrifício na vida cristã:
- "Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (36)
- "Que daria um homem em troca de sua alma?" (37)
- Aquele que se envergonha de Jesus no meio do mundo pecaminoso vai ser rejeitado por Jesus na presença do seu Pai (8:38)
- Jesus prometeu que o reino de Deus viria com poder durante aquela geração (9:1). É possível que ele esteja falando de:
- O estabelecimento de seu reino, ou seja, sua igreja (veja Atos 1:8; 2:1-4)
- A vinda de Cristo na destruição do templo (veja Marcos 13:24-31; Lucas 21:29-36)

Perguntas: 
1. Considere bem os desafios de 8:34-38. O que é necessário para ser verdadeiro seguidor de Cristo? Qual é o valor da sua alma?
2. Em quais circunstâncias nós devemos confessar nossa fé em Jesus? Qual é a conseqüência de não confessá-la?

Citação de: estudosdabiblia.net

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